sexta-feira, 16 de maio de 2008

Antes e depois

Semana passada fui convidado por Miro Bacin, editor do Portal3, a cobrir uma feira de fotografia. O evento da ALASUL foi no Hotel Continental, em Porto Alegre. Na quarta-feira nem fui a São Leopoldo, onde trabalho. Almocei no centro e apenas me dirigi até àqueles lados da Rodoviária à pé mesmo. Redigi assim a matéria:

agexCOM na ALASUL

A feira fotográfica, no hotel Continental, estava cheia. Ontem à tarde, lá pelas 15h, fui até o evento. Um andar inteiro do edifício-estacionamento anexo ao hotel foi fechado. Transformado em salas e stands, o local foi tomado por empresas de todo tipo relacionado à fotografia.
Para atrair a atenção das dezenas de compradores, na maioria lojistas, havia de tudo: tvs lcd, luzes, som, brindes, balas, garçons, água, refrigerantes e até cerveja. Não bebi nada. Havia materiais para impressão de toda ordem como papéis e químicos, fundos para estúdios, impressoras de grandes formatos, molduras e cavaletes, mini laboratórios e até figurinos. Câmeras, lentes e flashes foram representados. No entanto em um número bastante reduzido.
Grande falta fez a Sony e linha de compactas. Canon com suas câmeras profissionais, também não estava representada. Bom para Fujifilm e Kodak no segmento de câmeras compactas e para Nikon, representada agora pela Udênio, com sede aqui no RS, quebrando a exclusividade da T.Tanaka, de São Paulo. O filme, que a pouco mais de quatro anos era o carro chefe de empresas fotográficas ficou esquecido e esteve discreto, dentro de uma vitrine interna do stand da Fujifilm.

Destaques da feira

Resolvi que o Sr. Lanir Bonin, presidente da Alasul, deveria me dizer os destaques da feira. Visto que essa foi a 13ª edição. Ele preferiu me mostrar. O primeiro deles foi um scanner de alta velocidade, Kodak. Ele digitaliza até 30 fotos 10x15 por minuto, frente e verso, segundo Raul Holtz, representante. Valor: R$ 4.500.
Depois Lanir destacou o maior photobook do Brasil. A esposa do dono da empresa Via Color, Elisa Soares, explicou-nos que a idéia do álbum de 76x152cm partiu de uma brincadeira. O marido e fornecedores fizeram uma “cooperativa” para finalizar o projeto. Ela ainda ressaltou que o formato photobook, ou foto-livro, tem se disseminado bastante na fotografia social – casamentos e festas de 15 anos, principalmente – de uns dois ou três anos pra cá.
Outro destaque são as impressoras minilab de auto-atendimento da Kodak, com software atualizado. Segundo Marcelo Gomes, Gerente de Novos Negócios da empresa, além do software ser o mais fácil para manipulação de imagens a máquina é politicamente correta: não há descarte fotoquímico, por ser impressão a partir de filme especial sensível ao calor chamado Ribbon. Ainda há parceria com a Disney quanto a molduras nas fotos. Os preços das fotos no comércio saem de R$ 1 à R$ 3,50.
Voltando aos photobooks, Lanir me levou até a Srª Odila. Brasileira de olhos puxados, ela diz rodar o mundo atrás de novidades. Direto da Ásia – não quis dizer qual país, Odila trouxe uma encadernadora de foto-livros. Enquanto o atual maquinário de gráficas leva 30 dias para entregar um álbum, o conjunto de máquinas que ela vende produz 40 livros fotográficos por dia. Com investimento de R$ 90mil, quatro máquinas podem ser operadas por qualquer pessoa, segundo ela. Seria o fim da produção “artesanal”.
Por fim, a nova câmera top DSLR da Nikon: D3. A imponência no visual e riqueza nos recursos faz do clique dela, música aos ouvidos. Vem com novo sensor já usado pela Canon, CMOS. É full frame, no mesmo tamanho de um fotograma. Custa em torno de R$17.000, só o corpo. Vale cada centavo.


O título é de minha autoria. No entanto, após edição, saiu assim no site:

Feira mostra a impressão como tendência do mercado fotográfico

Ramiro Furquim
Especial/ Portal3

A 13ª Feira Fotográfica Alasul (Associação dos Laboratórios Fotográficos do Sul), realizada de 13 a 15 deste mês, no hotel Continental, em Porto Alegre, atraiu dezenas de compradores, na maioria lojistas. Havia de tudo: Tevês LCD, luzes, som, brindes, balas, garçons, água, refrigerantes e até cerveja.

Havia materiais para impressão de toda ordem, como papéis, químicos, fundos para estúdios, impressoras de grandes formatos, molduras, cavaletes, minilaboratórios e até figurinos temáticos. Câmeras, lentes e flashes foram representados. No entanto, em um número bastante reduzido.

A Sony e sua linha de compactos e a Canon e suas câmeras profissionais, não estavam presentes. Bom para a Fujifilm e a Kodak, no segmento de câmeras compactas, e para Nikon, representada agora pela Udênio, com sede aqui no RS, quebrando a exclusividade da T.Tanaka, de São Paulo.

O filme, que há pouco mais de quatro anos ainda era o carro chefe das empresas fotográficas, ficou esquecido e esteve discreto, dentro de uma vitrine interna do stand da Fujifilm.

Destaques da feira

O presidente da Alasul, Lanir Bonin, tratou de mostrar aos presentes os destaques da Feira, como o scanner de alta velocidade da Kodak, que digitaliza até 30 fotos 10x15 por minuto, frente e verso. O valor da peça: R$ 4,5 mil.

Lanir destacou o maior photobook do Brasil, de 76x152cm, produzido pela Via Color, de Porto Alegre. O formato photobook, ou foto-livro, tem se disseminado bastante na fotografia social - casamentos e festas de 15 anos, principalmente - de uns dois ou três anos pra cá.

Outro destaque são as impressoras minilab de auto-atendimento da Kodak, com software atualizado. Segundo o gerente de Novos Negócios da empresa, Marcelo Gomes, além do software ser o mais fácil para manipulação de imagens, a máquina é "politicamente correta". Não há descarte fotoquímico, por ser impressão a partir de filme especial sensível ao calor, chamado Ribbon.

Para a confecção das molduras de suas fotos, a Kodak firmou parceria com a Disney. A empresa fotográfica utiliza em seus produtos as imagens com personagens produzidas pelos estúdios de Los Angeles. Os preços das fotos variam de R$ 1 a R$ 3,50.

Tecnologia

Sobre câmeras fotográficas, a novidade era a DSLR da Nikon, D3. A imponência no visual e a riqueza nos recursos faz do clique, música aos ouvidos. Vem com novo sensor já usado pela Canon, CMOS. É full frame, no mesmo tamanho de um fotograma. Custa em torno de R$17 mil, só o corpo.


Link: http://www.portal3.com.br/_noticias/2008/05/03/not_15-05_07.htm

E aí?! Tudo certo?!

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